31 de maio de 2014

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Porto - Entre o Homem do Leme e o Castelo do Queijo


Aquele que profanou o mar 
E que traiu o arco azul do tempo 
Falou da sua vitória 

Disse que tinha ultrapassado a lei 
Falou da sua liberdade 
Falou de si próprio como dum Messias 

Porém eu vi no chão suja e calcada 
A transparente anémona dos dias. 

A anémona dos dias, de Sophia de Mello Breyner Andresen

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